domingo, 10 de junho de 2012

A mídia, a pena de morte e nós.




Vivemos um momento que a velocidade da informação é instantânea, algo acontece do outro lado do mundo e imediatamente podemos vislumbrar em nossas casas o destruir de uma nação e cultura, quando assistimos o bombardeio ao Iraque, via aquelas bombas percorrendo os céus à noite e questionava-me: Se  João o Evangelista pode ver aquilo que via na televisão, e em sua vidência  descrevia como estrelas caindo dos céus?
Isso e depois de anos nós temos visto a olhos nus a televisão ser superada pela internet, vemos a nova mídia, a blogosfera se sobressair em informação às entrevistas conhecidamente editadas, agora são derrubadas com a possibilidade de exposição na integra, mas mesmo assim a informação televisiva ela ainda é massificada, e isso permite que informações de alguns indivíduos e grupos formem a opinião publica.
E alimentamos nossos olhos e imaginação, formulamos e reformulamos conclusões de acordo com o que nos é oferecido.
Mas o que nos é oferecido?
A recíproca daquilo que televisão mede por audiência, reflete o que nós chamamos de: Sintonia.
Porque a maior parte de nosso publico busca informações chocantes, e sobre a criminalidade, e o que não é bom toma lugar em destaque, e a indústria do medo se beneficia financeiramente de nós, e criminosos são expostos dias e noites, e acabamos como população influenciando julgamentos e prisões, a mídia que quer nos manter a rédeas para que aumente seus lucros em publicidade...
E muitas vezes vemos um convite que não trata ou trabalha a causa da criminalidade, e sim sugere a extinção da criminalidade extinguindo o efeito, ou seja, o criminoso.
E de que forma?
Sugerindo a pena de morte como solução de justiça, como método de correção.
Isso pode ser viável para alguns que não precisarão gastar dinheiro com reedução e ressocialização, e poderão ser mantidos os padrões atuais de educação, pois atenderá de fato uma minoria.
O que jamais poderemos perder de vista que somos todos seres doentes internados em uma escola para que mudemos individualmente e que influenciemos o coletivo por conseqüência, transformando o mundo e sua psicosfera.
Ao adotarmos a pena de morte encaramos o retrocesso de consciência fazendo gerar para uma coletividade um resgate futuro, das vidas ceifadas pela aceitação de tal metodologia punitiva, Jesus foi claro ao declarar que:  "Deus não quer a morte do ímpio e sim que se arrependa e viva ", então pensar em pena de morte é ir à contramão com a evolução do espírito.
Precisamos como cidadão cobrar e participar da educação de nossos filhos, legar menos o convivo com a baba eletrônica que hoje são os meios de comunicação como a televisão que só não perdeu ainda para a internet, pois não temos a mesma quantidade de computadores ligados à rede mundial, como temos aparelhos de TV.
Precisamos tocar e ser tocado por pessoas precisamos olhar diretamente nos olhos das pessoas, precisamos sentir o calor de um abraço, precisamos ouvir pulsar de corações.
Neste momento que estamos vivendo precisamos ter a iniciativa de trabalhar para a educação, nas bases da educação esta a cura de nossa sociedade ora doente, em especial nosso País, que espiritualmente caminhamos com o pé na idade adulta, e com o outra em nossa infância espiritual, nos encontramos em um momento de criar uma identidade no cenário do mundo sem que com isso, deixemos de ter o calor latino e o coração de um País tropical abençoado por Deus e bonito por natureza.
Com trata José Herculano Pires em sua obra "Centro Espírita”, temos a casa espírita como um ponto de propaganda doutrinaria e cultural dado a abrangência do pensamento espírita, pois temos em Nosso seio doutrinário pontos de convergência com todos os ramos do conhecimento humano.
Colaborar com a educação com a criação de uma mentalidade saudável.
O querido Espírito Emmanuel disse-nos educa o teu pensamento e conquistaras a ti mesmo.
Então precisamos vencer dentro de cada um de nós o sentimento de vingança, que impede-nos de seguir adiante, pois estamos presos a velhos conceitos, para que nem cheguemos a cogitar a possibilidade de que temos o direito de punir um irmão nosso com pena que o leve a morte.
Mesmo porque essa mesma mídia sempre vem mostrando-nos e existência de inocentes sendo confundido com reais culpados, e sendo punidos por isso, e isso mesmo também nas nações que muitas vezes exemplificamos como comparação, pois nem mesmo com a pena de morte os países que a elegeram como métodos punitivos não baixaram a criminalidade sem que tivesse tomado uma atitude inteligente, que é a educação.
Como define os Espíritos a Allan Kardec,  Educação como um conjunto de hábitos adquiridos.
Pensemos profundamente em nosso real papel como espíritas, em nossas casas, que hoje somar ao ideal de educação é a caridade inadiável, de conjugar o pensamento doutrinário com a vivencia de nosso mundo interior, como o mundo das pessoas, assim como propõe a nova pedagogia e a pedagogia dos Espíritos desde 18 de abril de 1857.
Não pensemos jamais que televisão e internet são ruins, o ruim esta ou estará no uso que dermos a essas ferramentas que se usarmos, e cada aprendizado formam um conjunto de passos que nos levam a evolução.
Use o poder chamado controle remoto, e selecione o que assistir...
Lembre-se que o mal não merece comentário em tempo algum. ( André Luiz)
Espíritas Amai-vos eis o primeiro mandamento e instrui-vos eis o segundo.(Espírito Verdade)
Os meus discípulos serão reconhecidos por muito se amarem .( Jesus )


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