quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Os Espíritos classificados como obsessores




Entre os escolhos que apresenta a prática do Espiritismo, cumpre se coloque na primeira linha a obsessão, isto é, o domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. 
Nunca é praticada senão pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar. Os bons Espíritos nenhum constrangimento infligem. Aconselham, combatem a influência dos maus e, se não os ouvem, retiram-se.
Os maus, ao contrário, se agarram àqueles de quem podem fazer suas presas. Se chegam a dominar algum, identificam-se com o Espírito deste e o conduzem como se fora verdadeira criança.
A obsessão apresenta caracteres diversos, que é preciso distinguir e que resultam do grau do constrangimento e da natureza dos efeitos que produz. A palavra obsessão é, de certo modo, um termo genérico, pelo qual se designa esta espécie de fenômeno, cujas principais variedades são: a obsessão simples, a fascinação e a subjugação.
 (Allan Kardec- Livro dos Médiuns Capitulo 23)

Quando pensamos em Espíritos que Allan Kardec classificou como obsessores ele pode ser estendido e ou entendido não só como Espíritos propriamente dito, mas também como Espirito encarnado, ou seja,  pessoas ou  como qualquer um, que queira dominar o outro, através da ação insistente e persistente utilizando pensamentos e idéias repetidas que é a chamada de obsessão simples, que na realidade é simples de ser identificada mais pode se revelar complexa ao ser tratada, a obsessão por fascinação iludindo invertendo valores através do convencimento, e a subjugação que é ação imperativa e arbitraria em dar ordem, e esta ordem ser obedecida sem ser questionada, pois o ser ignora a sua capacidade de resistência e sente como que sua vontade estivesse paralisada  tornando-se serviçal de outrem. 

Pensando em profundidade ouso reescrever : é o domínio que alguns Espíritos querem ter sobre outros Espíritos. Para  assim trazemos mais próximos a nós e para nós esses IRMÃOS...

Esses nossos irmãos em muitas vezes em equívocos e enlouquecidos com o ódio, ódio este que nada mais e nada menos é que o amor-posse que enlouqueceu, e que precisa ser novamente conduzido ao amor que liberta e une todos os seres.

Segundo Manoel P. de Miranda o plugue de ligação que permite a ação obsessiva é a CULPA , sendo  necessário o perdão e o auto perdão para desligar-se da ação obsessiva, não existe inocentes, onde existe devedor ali esta o seu cobrador, por isso para libertar-se da ação obsessiva é imprescindível mudar a sintonia, significa mudança de pensamentos e sobretudo a mudança de atitudes, pois palavras convencem exemplos arrastam...

Sobretudo se faz necessário senti-los como irmãos, que é muito diferente das concepções que herdamos das religiões antigas que os colocaram na condição de seres eternamente vinculados e destinados ao mal, que tem como objetivo conduzir-nos ao inferno para que estejamos ao lado deles no suplicio eterno...

Muito dos livros psicografados narram  locais onde por sintonia se localizam esses Espíritos na erraticidade, e como estamos acostumados a  narrativa de inferno de Dante Alighieri e muito usado pelos sacerdotes para manter-nos á rédeas curtas as suas ovelhas, com objetivo de conduzissem seus bolsos e suas almas, ou mesmo para assumir os nossos desvios morais algo muito conveniente para o ser humano, colocar a culpa em outrem.

As reuniões que tratam desses irmãos e que tem o nome de desobsessão, funciona como uma terapia direta, mas auxiliar, pois para que ela atinja o objetivo a que se destina, os indivíduos ligados pelo passado precisam mudar seus pensamentos e atitudes, e para isso precisa vontade de ambos, o que pode ser rápido ou demorado depende de individuo á indivíduo,  não podemos legar a responsabilidade de sucesso e insucesso ao grupo espirita ou médiuns são conquistas dia a dia , passo a passo de um trabalho em conjunto com amor e por amor.

Não existe barreiras para prece, não existe montanhas para fé e não existe nada que o amor não penetre e transforme.

Em nosso dia a dia a prece é o alimento de nosso espirito, a fé é a certeza racional de nosso destino e o amor o irresistível sentimento divino em nós...

Não são obsessores são nossos irmãos equivocados...

Somos todos doentes e necessitados aprendendo a amar, por isso como diz o cantor e compositor  do movimento espirita cearense Tarcisio Lima em sua musica chamada: Ante o crime " Perdoe sempre outras vez onde a voz do crime ecoe , há quem faça o que você já fez, por ser ainda o que você já foi."


Bibliografia:
Allan Kardec : O Livro dos Médiuns Capitulo 23
Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco - Nas Fronteiras da Loucura







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